Passeios e Excursões:
Aquela grande cozinha do mundo
Marcelo Sola Marcelo SolaVisitamos o Museu da Revolução Industrial localizado no bairro Anglo de Fray Bentos. Conhecimos tudo com respeito a época de maior auge produtivo da região.

Cuando a Liebig Extract of Meat Co. Criou-se em Fray Bentos, uma nova etapa chegou à região respeito do aproveitamento dos recursos agropecuários: tinha nascido a revolução industrial no Rio de la Plata. Era o ano 1865 e a fábrica instalada na beira do rio Uruguai era um dos estabelecimentos mais importantes do mundo.
A região teve um notável crescimento, edificaram-se as moradias do bairro Anglo -denominado assim porque essas moradias estavam destinadas aos operários da fábrica que pertencia a capitais alemães e inglêses-, chegou a energia elétrica inclusive 3 anos antes que a Montevidéu e no resto do planeta já comentava-se sobre a excelência dos produtos que alí se elaboravam, principalmente do extrato de carne.

Hoje, a mais de 140 anos daquele histórico momento, só ficam rastros de um passado próspero e cheio de esperança. Precisamente no bairro Anglo, onde erigem-se os antigos prédios da ex fábrica Liebig's Anglo, encontra-se o Museu da Revolução Industrial, onde se procura preservar e compartir uma das épocas mais importantes e douradas da industria nacional.
Ao visitar esse setor da cidade, por mediante um passeio guiado e através de diferentes salas de exposição, é possível conhecer a história dessa notável indústria fraybentina. Desse jeito consegue-se compreender por que graças aos seus mais de 200 produtos Fray Bentos recebeu o nome de “grande cozinha do mundo”.

No ano 1924, a firma Anglo de Uruguai substituir à conhecida Liebig e durante 47 anos desenvolveu a tecnología da indústria frigorífica. A indústria, ativa até 1979, permitiu a supervivência das máquinas e as formas de trabalho daquele momento, o que faz desse lugar um vero museu.
Cabe destacar que a totalidade das instalações industriais e o bairro Anglo foi declarada Monumento Histórico Nacional no ano 1987, o que denota a importância da fábrica para a região.
Ao visitar o museu, podem se apreciar as diferentes etiquetas que utilizavam-se para promocionar os produtos que alí se produziam. É possível conhecer as múltiples embalagens de cada um deles e realizar um passeio que recria desde a chegada do bovino até os diferentes derivados dele que obtinham-se dando realidade ao que se falava em aquele momento respeito de “aqui o unico que desperdiça-se é o mugido da vaca”.

Além, pode se visitar a sala de máquinas e também observar desde perto a imensa chaminé da fábrica -convertida em ícone indiscutível da região. Depois de atravessar as diferentes salas, o turista alcança a compreender que os produtos que alí elaboravam-se foram utilizados como veros exemplos de alimento, a tal ponto que introduziram nas vitualhas dos exércitos européus durante a I e II Guerra Mundial e até na façanha de conquistar o Everest.
Inclusive, os produtos elaborados nessa fábrica de Fray Bentos atravessaram a ficção, encontram-se por exemplo no romance de Julio Verne “De la Tierra a la Luna” (Da Terra à Lua), no que o autor escolheu como café da manhã para os seus primeiros astronautas um gostoso caldo de carne de Fray Bentos, ou também como o alimento que consumiam os soldados no filme “O paciente inglês”.
O museu encontra-se em constante formação e é uma importante atração turística-cultural que sem dúvida vale a pena visitar.

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