Passeios e Excursões:
Entre o passado e o presente
Marcelo Sola Jorge GonzálezPercorremos a Cidade Antiga e conhecimos os orígenes de Montevidéu. Um passeio para o passado em que respira-se o espírito do centro político e econômico do pais.

A cidade de Montevidéu foi fundada entre 1724 e 1726 por Bruno Mauricio de Zabala. Portuária por natureza, vive a favor do Rio de la Plata. No seu interior, avenidas arboredas, tranqüilas ruas de bairro, numerosas praças e espaços verdes fazem dela um lugar agradável para visitar.
Epicentro do “agito” cultural encontra-se na zona popularmente chamada de Cidade Antiga (Ciudad Vieja), um lugar onde o passado e o presente convivem entre os prédios históricos, as livrarias e a instensa vida da cidade. Para descobrir esse importante setor turístico da cidade, é suficiente ter um espírito curioso e muita vontade de caminhar.
O nosso passeio começou desde o porto da cidade, onde percebemos a grande bahia de Montevidéu. Atrás, uma susessão de prédios cinzas de variados estilos indica que alí começa a antiga cidade que viu nascer o Uruguai.

Frente ao porto está um dos lugares que identifica a essa zona da cidade: o Mercado do Porto. Nesse lugar cada meio-dia desdobra-se uma festa para o paladar entre gostosos churrascos e acordes de violão, bandônios e tamboril de candombe.
Deixamos o mercado e viramos por uma das ruelas que conduzem ao coração da cidade. Transitando pela cidade antiga encontramos prédios coloniais, barrocos e clássicos de grande valor arquitetônico e patrimonial. Na sua orígem o lugar foi residencial, mas com o passo dos anos foi ocupando de escritórios e lojas, e transformando no centro da atividade financeira.
Percorrer traslada-nos através do tempo, obriga-nos a respirar um ar tão antigo como aconchegante. As fachadas de cada prédio merecem hóras de contemplação; sem dúvida os pedreiros daquele momento eram veros artistas com as suas ferramentas.

Logo passamos na frente da praça Zabala. No seu centro contém um monumento de bronze em honor ao fundador de Montevidéu. O seu desenho é um dos cláros exemplos da influência parisiense, já que foi inspirada nas “cidades-jardim” européias.
A poucas quadras daí achamos a praça Constitución, onde encontram-se dois prédios de datam da fundação da cidade: o Cabildo e a basílica metropolitana. O primeiro foi construido em 1804 e aí funcionou a sede do governo, a prisão, o tribunal da justiça a polícia e até o parlamento. A igreja foi inaugurada no mesmo ano e no seu interior guarda os restos de importantes eclesiásticas do Uruguai.
Continuamos a marcha, dessa vez pela rua de pedestres Sarandi. Alí concentra-se a maioria das galerias de arte e sobre a rua agrupam-se os artesãos exibindo a sua arte. Espetáculos musicais, oficinas abertas e um vero mercado da ladra se podem visitar transitando por essa importante rua.

Ao continuar o percurso chamou a atenção um muro antigo que marca o começo e o final da Cidade Antiga. Trata-se do pórtico da cidade, localizado frente à Praça Independência. Esse enorme muro no seu centro possui uma porta que parece deixar espiar aos transeuntes a um lado e outro da cidade. Por um lado observa-se a cidade moderna, com importantes prédios de mais de 20 andares, entanto que do outro a nostalgia da Cidade Antiga convida a caminhar e descobrir a bela arquitetura de Montevidéu Colonial.
Convidamos a conhecer os orígens da cidade de Montevidéu através desse passeio. Completam o oferecimento do lugar os museus, centros culturáis e o teatro Solís, onde oferecem-se espetáculos de primeiro nível de ópera, música clássica, dança, comédia nacional e Orquestra filarmônica de Montevidéu. As ruas paralelas à Sarandí também são parte da Cidade Antiga e merecem uma visita.


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